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Ups, I have a home to care

Ups, I have a home to care

11
Abr18

Tiras-me do sério


Ups! I have a home to care

 

Sendo eu de signo caranguejo vou de um extremo de humor ao outro num simples piscar de olhos. Muito facilmente me comovem de felicidade e com a mesma facilidade me levam ao outro extremo e aí, fujam da frente.

Não sou de reclamar por tudo e por nada. Ai quantas vezes eu queria dizer umas verdades a quem bem as merece ouvir, quantas vezes me apetece reclamar com alguma coisa e engulo isso tudo. Sou assim, vou enchendo, enchendo, mas quando a última gota faz transbordar o copo, aí sim, como dizem os brasileiros "o bicho pega". Como canceriana guardo tudo comigo, por isso não me tires do sério ou eu vou "mandar-te" à cara coisas que me fizeste na idade da pedra, que já 2c049c8f1c9728117c55fc23b663f5b6.pngninguém se lembra, mas que eu guardo comigo. 

E se me quiseres tirar do sério é dizeres-me isso, que não sei perdoar. 😡 Perdoar eu perdôo, mas não sou amnésica. Não me digas que reclamo disto ou daquilo quando há gente em situação pior, arrrrgghhhhh eu sei disso, mas também tenho direito a explodir de vez em quando.

 

 

 

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E quando eu quero permanecer chateada com alguém, mas essa pessoa faz-me rir. Que nervoooossss!

A forma como arrumas as panelas no armário também me tira do sério. Mas será que custa muito cumprir a sequência de tamanhos e guardar tudo direitinho?

E quando a nossa pequena artista, com um talento tão grande, mas tão grande, que só a folha de papel não chega para tanto talento e então espalha a sua obra de arte pelas mãos, roupa, paredes. E tira-me mais do sério quando a chamo à atenção e ela olha com aquela carinha fofa e derrete-me o coração.

 

Há coisas muito sérias que me tiram do sério e me fazem perceber que o meu "mundinho" não é nada, não tem problema algum, e que não tenho motivos para me queixar. Felizmente vivo num país sem guerras, deixo a minha filha na escola sossegada, com a certeza que não há livre acesso a armas e não vou saber através do noticiário que houve um tiroteio na escola da minha filha. Vivo num país em que como mulher que sou tenho direito e até o dever de, tal como o meu marido, trabalhar para sustentar a casa, sustentar-me financeiramente e não depender de um homem para isso. Sou livre de mostrar o meu rosto, ir ou não à igreja. Sou livre de exprimir a minha opinião sem ferir nem magoar ninguém. 

Mas ainda assim reclamamos, e temos direito a fazê-lo. Deitar para fora o que nos faz mal, é uma forma de nos cuidar-mos.

 

 

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